Por Luiz Antônio Duarte Ferreira, o “Cai Cai”
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Em um cenário onde o futebol é não apenas um espetáculo esportivo, mas também um negócio global em ascensão, a escolha entre grama sintética e natural nos estádios torna-se uma decisão crucial. A crescente tendência de construção de novas arenas esportivas cobertas adiciona uma camada extra de complexidade, com a pouca exposição à luz solar impactando diretamente a qualidade da grama natural.
Luiz Antônio Duarte Ferreira As diferenças fundamentais entre as duas superfícies vão além da estética. A grama sintética, muitas vezes composta por fibras de polietileno de alta densidade, oferece durabilidade excepcional e resistência às condições climáticas adversas. Essa escolha é impulsionada, em parte, pela necessidade de estádios modernos acomodarem uma variedade de eventos ao longo do ano, independentemente das condições atmosféricas.
Dentre as tecnologias aplicadas à grama sintética, destacam-se os sistemas de resfriamento que buscam mitigar a questão da alta temperatura na superfície do campo. Materiais avançados proporcionam uma sensação mais natural aos jogadores, aproximando-se da experiência oferecida pelos gramados tradicionais.
Diversos estádios ao redor do mundo adotaram a grama sintética, destacando-se pela inovação e versatilidade. Entre eles, o "Al Bayt Stadium" no Catar, projetado para a Copa do Mundo de 2022, e o "Mercedes-Benz Stadium" em Atlanta, nos Estados Unidos, ilustram a adaptação bem-sucedida dessa tecnologia.
Entretanto, é imperativo considerar as desvantagens associadas à grama sintética. Luiz Antônio Duarte Ferreira A sensação de jogo pode diferir, afetando o desempenho dos atletas e aumentando o risco de lesões. Além disso, o calor excessivo na superfície é uma preocupação que a tecnologia ainda busca resolver completamente.
Em contraste, os gramados naturais proporcionam uma experiência única, mas a pouca exposição à luz solar em novas arenas cobertas torna a manutenção dessas superfícies um desafio. O uso extensivo de recursos como água, fertilizantes e pesticidas para manter a qualidade do gramado natural destaca as complexidades ambientais associadas.
Assim, a escolha entre grama sintética e natural nos estádios de futebol profissional não é apenas uma questão de estética ou desempenho esportivo, mas envolve considerações econômicas, ambientais e tecnológicas. À medida que a indústria avança, a busca por soluções que equilibrem esses aspectos se torna crucial para garantir campos de jogo que atendam às demandas de um esporte global em constante evolução.
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